O blog teve o prazer de entrevistar rapidamente, Alexis Castorri, psicóloga do tenista Andy Murray, finalista do Australian Open 2013. Segue abaixo nossa conversa.
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Blog: Conte-nos sobre sua formação. E como começou a trabalhar com psicologia do esporte?
Alexis: Minha formação acadêmica é uma licenciatura em psicologia e aconselhamento clínico, não possuo formação especifica em psicologia do esporte. Eu tive clientes regulares (não atletas), até a metade da minha carreira. Eu só comecei a trabalhar com a psicologia do esporte porque um amigo me apresentou ao Ivan Lendl, há 27 anos. Ele me contratou com a intenção de levá-lo de número 2 para ser o 1 º do ranking. Meu trabalho com ele foi realizado em 6 meses. Eu jogava tênis como júnior, e tudo o que eu tenho desenvolvido com os atletas, desde então, é a minha própria experiência e intervenção clínica, nada haver com psicologia do esporte tradicional.
Blog: Comente sobre a sua trajetória dentro da profissão. Que tipo de experiências possui? Em quais modalidades?
Alexis: Minha trajetória com atletas começou após o meu trabalho com Ivan Lendl. Treinadores de todo o país ouviram falar sobre o meu trabalho e começaram a me enviar jogadores de tênis. Eu também tenho trabalhado com jogadores de golfe, cavaleiros de equitação e jogadores de beisebol.
Blog: Como é a visibilidade da Psicologia do Esporte nos Estados Unidos?
A visibilidade da Psicologia do Esporte por aqui, por incrível que pareça é ainda bastante baixa. Você ganha destaque se trabalhar com algum atleta que se sai bem e isso acaba sendo divulgado.
Alexis: Como você começou a trabalhar com o tenista Andy Murray?
Comecei a trabalhar com Andy Murray por intermédio de Lendl, como dito anteriormente, foi meu ex-cliente e quando ele se tornou técnico de Murray ele nos apresentou para trabalharmos juntos.
Blog: Murray de fato evoluiu depois que ele começou a trabalhar com você. Que tipo de intervenção foi utilizada?
Alexis: Eu não posso revelar como as partes do meu trabalho tem se sucedido com Murray. Isso é confidencial. Eu crio um protocolo diferente para cada atleta com o qual atuo, baseado em questões de sua personalidade. Mais uma vez, este conhecimento vêm mais da minha formação como psicóloga clínica e não da psicologia do esporte.
Blog: Que dicas você pode aos jovens tenistas que querem chegar ao nível profissional dessa modalidade?
Alexis: Jovens atletas devem encontrar o melhor treinador que puderem. Eles também devem contratar um psicólogo tradicional ou esportivo, logo que possível, pois, como todos os esportes há aspectos que são mentais e devem ser trabalhados.
Link de entrevista com Alexis Castorri para jornal inglês
Abraços.
Até!!!
Olá, Rodrigo!
Muito legal teu blog! Útil, claro, objetivo, simples e muito inteligente! O acompanho sempre.
Trabalho com psicologia aplicada ao esporte, principalmente com tenistas infanto-juvenis, em Florianópolis, e achei super interessante esta pequena, mas formidável entrevista que conseguiste junto a psicóloga do Murray. Parabéns!
Abraço
Maira Brenner Feier