Maria e Rafael, nomes comuns no mundo todo, porém, esse post vai falar da Maria e do Rafael dos sobrenomes famosos, Sharapova e Nadal, ela russa ele espanhol. Ambos, jovens tenistas, bem sucedidos em suas carreiras e recém campeões do torneio de Roland Garros.
Maria Sharapova e Rafael Nadal, entraram para a história do tênis. Maria, campeã pela primeira vez do torneio vencendo por 2 sets a zero (6/3 e 6/2) a italiana Sara Errani. Rafael, tornou-se o maior vencedor do torneio de Roland Garros, sete vezes campeão, perdendo apenas um set durante toda a competição, venceu Nokav Djokovic número um do mundo por 3 sets a 1 (6/4; 6/3; 2/6; e 7/5).
Ela se consagra ao ganhar os 4 principais títulos do circuito profissional (Australia Open, US Open, Wimbledon e Roland Garros), igualando-se um grupo seleto de jogadoras (Margaret Court, Chris Evert, Martina Navratilova, Steffi Graf e Serena Williams). Ele, também vencedor dos 4 Grands Slam, venceu seu décimo primeiro título, e se iguala como quarto maior ganhador aos lendários Rod Laver e Bjorn Borg, ficando atrás em títulos de Grands Slams apenas de Roger Federer (16), Pete Sampras (14) e Roy Emerson (12).
Maria, após uma grave lesão no ombro que a afastou das quadras por 9 meses, e fez ela despencar para a posição 126 do ranking em 2009, três anos depois conseguiu façanha incrível. Em seus comentários após a partida, Maria resume bem esse momento: “foram muitos dias de frustração e incertezas. Eu poderia ter dito: ‘não preciso disso. Tenho dinheiro, fama, vitória, Grands Slams’. Mas, quando você ama algo maior que essas coisas, você continua acordando cedo quando está frio lá fora. Acredito que possa atingir coisas maiores. É por isso que estou aqui”. O legado dessas conquistas foram motivos de superação, de objetivos a longo prazo, da busca pela autoconfiança e de muita motivação, dessa atleta excepcional. Tudo isso, a levaram a se tornar novamente a número 1 do ranking WTA e a cravar seu nome em definitivo na história do tênis profissional.
Rafael, após sete derrotas consecutivas em finais para Djokovic no ano passado, perdendo, inclusive, o posto de número um do ranking ATP para o mesmo. Conseguiu rapidamente voltar a “encaixar” seu jogo contra seu adversário, reconquistar títulos e seu melhor tênis. Rafael, sintetiza a garra dentro de quadra, não há bola ou ponto perdido para ele. Cada ponto é jogado como se fosse o último. É um atleta agressivo, enfurecido e emocional durante as partidas. Para ganhar desse “Touro” tem de correr mais que ele, tem de ser mais intenso e tem de superar os limites físicos e psicológicos. Além disso, Rafael possui rituais um tanto quanto diferentes para os olhos de alguns, mas é evidente que os mesmos são momentos para refocar no jogo, pensar em alguma estratégia, acalmar-se em algum momento difícil da partida ou simplesmente manter o ritmo de suas ações. Sempre comento com os jovens tenistas com que trabalho, encontre rituais próprios, eles auxiliam muito em várias ocasiões das partidas.
Ela, a bela, ele, a fera …. ambos são exemplos de dedicação, trabalho árduo, humildade, devoção e amor ao esporte. Torço para que tenham uma longa carreira e abrilhantar ainda mais a nossa paixão pelo esporte.
Abraços.
Até!!!
Muito bom, eeses dois são demais!