Basquete e suas relações emocionais

Ao assistir as finais da NBA nesse ano especial de 2020 é possível observar como vários tipos de emoções estão relacionadas durante um jogo de basquete. As emoções invadem os atletas, protagonistas do espetáculo e também passeiam por quem assiste, narra ou comenta os jogos.

Basquete e suas relações emocionais


O último lance do game 2 entre Lakers vs Nuggets, a cesta de 3 pontos de Anthony Davis faltando segundos para zerar o placar. Demonstra que o basquetebol é uma modalidade esportiva das mais emocionantes:

  • o jogo só acaba, literalmente, quando o termina. Atenção e presença até o final.
  • o nível de concentração e de coragem desses atletas são imensos;
  • o empenho, dedicação e execução tática são fundamentais;
  • a avalanche emocional positiva e o êxtase dos vencedores é proporcional a decepção e frustração dos derrotados no último lance do jogo;
  • o poder de recuperação psicológica deve ser muito eficiente, tanto para os vencedores não tropeçarem na soberba, quanto aos derrotados para manterem o espírito de luta para a próxima partida.

O protagonismo social.

O basquete tem sido protagonista na luta antirracista em 2020, influenciando outras modalidades e esportista em todo o planeta. As estrelas da NBA e WNBA foram as ruas, estão pressionando a opinião publica e demonstrando insatisfação contra o assassinato de pessoas negras.
Os astros do basquete norte-americano organizaram um boicote e cancelamento de rodadas inédito na história. Não estão passivos e omissos ao que acontece em seu país.
LeBron James tem sido o grande expoente desse movimento. Ele percebe o seu protagonismo nessa luta, a sua importância para os demais atletas e o seu exemplo como cidadão para toda a sociedade, principalmente, para os jovens negros. Certamente, que o ativismo político para qualquer causa é uma decisão pessoal e não é uma obrigação dos atletas. Porém, os que se manifestam, compreendem seu papel como Influenciador e sua importância podem ir muito além das bolhas em que vivem. A sociedade ganha quando um grande ídolo do esporte se conecta com suas origens e percebe que pode ser um agente de transformação.

Referencias:

https://brasil.elpais.com/esportes/2020-08-29/uma-nova-era-no-ativismo-do-esporte-mundial.html

1 comentário em “Basquete e suas relações emocionais”

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: